O glifosato é produzido pela multinacional Monsanto, recentemente comprada pela alemã Bayer, e comercializado sob o nome Roundup, sendo um dos herbicidas mais utilizados no mundo. Em 2015 foi classificado pela Agência Internacional de Investigação do Cancro (IARC- acrónimo em inglês) como sendo um agente cancerígeno de Classe 2A, ou seja é provavelmente cancerígeno para humanos, existindo evidências suficientes de que é cancerígeno para os animais.
Se e’ verdade que existam regioes que produzem bens alimentares abaixo do seu potencial produtivo, existem outras regioes onde a pressao sobre os recursos ambientais e’ notavel.
No entanto, no que toca a mobilidade sustentável fora da cidade, o trabalho é nulo ou praticamente nulo. Há aldeias que ainda parecem ficar no fim do mundo.
E para estas aldeias de fim do mundo não há ciclovias, não há autocarros, não há Agostinhas, não há nada. Só a frustração de se ter de usar um carro para deslocações que se poderiam fazer facilmente de bicicleta ou autocarro.
Apesar de ser melhor solução do que uma lixeira a céu aberto, um aterro sanitário implica uma severa intervenção na paisagem para a sua implementação, é apenas uma solução a curto prazo já que o seu tempo de vida não vai além dos 25 anos, e contribui para a emissão de gases de efeito estufa, principalmente o metano, e consequentemente para as alterações climáticas, estas por sua vez com impactos negativos na economia e na saúde.
Mas quem vem de fora tem perguntado porque se chama a este percurso um Eco-Caminho se os ecossistemas estão muito degradados. O trajeto desenrola-se por entre campos agrícolas nos quais se amontoam metros e metros de plásticos pretos utilizados para regar as culturas. Estes plásticos acumulam-se tanto nos limites destes mesmos campos como envolvidos nos solos fertéis de aluvião. Aí são negligentemente deixados a apodrecer e a decompor-se em micro plásticos para mais tarde entrarem na nossa cadeia alimentar através dos produtos hortícolas que consumimos.