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Jorge Nogueira e Pedro Pisco candidatos do Bloco de Torres às Legislativas 2025

Jorge Humberto Nogueira e Pedro Pisco são os dois candidatos da concelhia de Torres Vedras na lista do Distrito de Lisboa para a eleição da Assembleia da República em de 18 de maio. Ambos dirigentes desta concelhia, representam o norte do Distrito e suas realidades na lista encabeçada por Mariana Mortágua, em 23.º e 41.º lugares respetivamente.

Jorge Nogueira, 60 anos, é professor de educação especial em Torres Vedras e foi o candidato à Câmara Municipal nas eleições autárquicas e Pedro Pisco, 56 anos, informático, foi o candidato à Assembleia Municipal.

A articulação entre a concelhia de Torres Vedras e o Grupo Parlamentar do Bloco tem sido essencial para levar ao Parlamento as realidades do Oeste, como foi o exemplo da resolução para a construção rápida do novo Hospital do Oeste no Bombarral, votada favoravelmente na AR, ou da criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos no Oeste, também votada favoravelmente. Várias perguntas ao Governo foram colocadas pelo Bloco sobre temas como o avanço do mar na Praia de Santa Rita, a localização da subestação elétrica de Runa, o estado da saúde no Oeste e o fecho das urgências de obstetrícia, com esclarecimentos que demos conta ao público.

Para além da importância deste trabalho, há toda uma agenda política do partido a defender na próxima legislatura que vai ao encontro de muitos dos problemas de Torres Vedras e do Oeste em geral, como a habitação, o trabalho, a transição climática, a economia, a mobilidade ou os serviços públicos como a saúde e a educação.

Os deputados do Bloco de Esquerda apresentarão propostas para diminuir o horário semanal de trabalho, subsídio de refeição obrigatório, salário mínimo de 1000 euros em 2026, ou a reforma por completo. Também proteger quem trabalha por turnos, nomeadamente fim de semana e pausas, a antecipação da reforma e mais 30% de salário. Sabemos quantos trabalhadores em Torres Vedras passam por estas dificuldades.

Na Saúde temos a urgência das urgências, com a necessidade premente de se iniciar a construção do novo Hospital do Oeste, localizado centralmente no Bombarral, que poderá resolver as urgências, a falta de médicos e outros profissionais, a falta de serviços como cuidados intensivos ou intermédios, que não existem, qualificando o acesso ao SNS. Sabemos dos perigos deste processo retroceder com as recentes posições do Governo da AD que quer rever os estudos já feitos ponderando a localização de Caldas da Rainha por motivos políticos. A valorização da carreira médica e técnica, com fixação no SNS, é outra das grandes bandeiras do Bloco para fixar os médicos nos Hospitais e nos Centros de Saúde, em vez de privatizar como tem proposto este Governo.

Na Habitação as políticas do Bloco vão para a construção de mais habitação pública com custos controlados, disponibilizar edifícios públicos para habitação, gerir o Alojamento Local onde haja excesso ou colocar um teto às rendas, entre outras medidas também muito necessárias em Torres Vedras onde se começa a sentir grande carência de casas a preços justos, nomeadamente para as classes baixas e os jovens. O aproveitamento de fundos do PRR para habitação pública em Torres foi a bandeira do Bloco nas passadas eleições autárquicas, mas passados 4 anos nada foi feito, o que constituiu um desperdício inaceitável.

Nas áreas da Mobilidade e Transição Climática a questão dos transportes públicos é central, nomeadamente a melhoria do serviço rodoviário e ferroviário em geral, com investimentos e horários adequados, bem como generalizar a gratuitidade. No Oeste temos o drama da linha férrea cujas obras de eletrificação se arrastam fora do prazo, não havendo previsão para a ligação direta entre Zibreira e Sete Rios, fundamental para a competitividade desta linha. O Bloco vai bater-se por esta obra. Temos ainda propostas para investir nas energias renováveis descentralizadas e a criação de territórios seguros amigos do ambiente, incluindo monitorização e defesa dos recursos hídricos como os rios e ribeiras, tão maltratados no concelho de Torres Vedras.

A defesa dos serviços públicos como a Educação sempre será uma luta do Bloco de Esquerda, por um maior investimento nas condições e equipamentos das escolas, valorização dos professores e atração de jovens profissionais e defesa de igualdade de oportunidades e de acesso universal na creche, pré-escolar e todo o ensino básico.

Destacamos ainda uma medida económica emblemática desta campanha que é a taxação justa dos super-ricos, de que tanto se tem falado e que propõem organizar a carga fiscal taxando todos de forma justa, em vez de manter um sistema desigual, onde quem mais tem menos paga.

Estas e outras bandeiras serão defendidas pelo Bloco em termos nacionais, mas a ligação à realidade dos problemas locais é evidente e por isso se baterão todos os candidatos nesta campanha, inclusivamente os dois membros da concelhia de Torres Vedras, na lista de Lisboa.

Para uma compreensão mais fundamentada do que defende o Bloco sugerimos a leitura do Manifesto eleitoral do Partido para estas eleições e também do Programa Eleitoral completo nos seguintes links:

Manifesto 2025

Programa Eleitoral completo