Bloco de Esquerda de Torres Vedras aprova cabeça de lista Pedro Manuel Pisco, para a Assembleia Municipal de Torres Vedras.
Os militantes do Bloco de Esquerda de Torres Vedras aprovaram em eleição interna de concelhia, no passado sábado dia 3 de abril, os nomes de Jorge Humberto Nogueira como cabeça de lista à Câmara Municipal e Pedro Manuel Pisco cabeça de lista para a Assembleia Municipal.
Os nomes serão agora apreciados pelos órgãos distritais do partido, decorrendo o processo de construção das listas e propostas políticas com vista às eleições autárquicas, que seguirão os mesmos procedimentos internos.
Nesta fase, o Bloco apela a todos os torrienses que se identifiquem com os princípios do partido, que se unam numa frente de esquerda progressista. Estamos abertos à participação de todos, independentes, simpatizantes, movimentos cívicos, organizações não partidárias, gente de cada uma das freguesias, que queiram contribuir, partilhando os seus anseios, as suas propostas, ou até assumir candidaturas para mudar o estado de coisas a que a nossa política local chegou.
O Bloco de Esquerda de Torres Vedras apresenta-se como alternativa de esquerda ao poder local torriense, por uma política de transparência e serviço público, através de uma governação que ouça as pessoas, alicerçada nos reais anseios e problemas dos torrienses.
O desenvolvimento do concelho passa, desde logo, pela prioridade às políticas de justiça social que combatam a pobreza, a discriminação e a exclusão, pela promoção dos direitos sociais.
Os orçamentos nas áreas sociais devem ser fortalecidos e dirigidos aos jovens, aos idosos, aos que têm mais dificuldades, às bolsas de pobreza e exclusão e a muita pobreza envergonhada de munícipes esquecidos e invisíveis.
Nesta época particularmente difícil devido à pandemia, são necessárias respostas sociais e económicas de emergência, sem esquecer políticas estruturais, para que não nos quedemos em ações assistencialistas.
É necessário promover a qualidade de vida com reforço dos serviços públicos municipais em áreas chave como a habitação pública, saúde, educação e cultura, olhando o território como um todo.
Torres Vedras precisa ainda de mais justiça climática através de políticas municipais integradas e sustentáveis ao nível dos transportes públicos, mobilidade, acessibilidade, ambiente e gestão dos resíduos.
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Pedro Manuel Pisco
52 anos, administrador de sistemas em tecnologias de informação, dirigente partidário e ativista.
Natural de Lisboa, onde passou grande parte da sua juventude e vida adulta, está ligado ao concelho desde muito cedo, onde passava muitos dos seus tempos livres, escolhendo A dos Cunhados para residir em definitivo, desde 2003.
Frequentou a Licenciatura em Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, entre 1989 e 1996, estando profissionalmente sempre ligado ao mundo das tecnologias de informação, onde exerceu vários cargos técnicos e de gestão de equipas e projetos, especializando-se na área de comunicações de dados, sendo atualmente Administrador de sistemas, dedicado às áreas de Networking e ServiceDesk.
Nas suas atividades profissionais, destaca-se a colaboração com empresas de referência nas suas áreas de atuação, como a Agência Reuters, Wey Technology, Tecnidata SI, Reditus BS, HCCM consulting, Gfi Portugal, Renault Portugal.
De esquerda, desde que se lembra, desde cedo pautou a sua vida pelos ideais da igualdade e da liberdade e, embora sem filiação partidária, de cedo se identificou com o então PSR e as suas lutas, passando a sua juventude em ambientes multiculturais alternativos onde os valores individuais distintos eram encarados como um contributo enriquecedor do conhecimento e do crescimento como individuo e nunca, fator de exclusão.
Aderente do Bloco de Esquerda desde 2009, é atualmente Dirigente da Distrital de Lisboa, onde faz parte da Comissão Coordenadora Distrital e da Comissão Coordenadora Concelhia de Torres Vedras.
Ativista na área dos direitos humanos, é membro da Amnistia Internacional pautando a sua luta política pela defesa dos direitos humanos, da igualdade, pela luta antirracista, antifascista, ambientalista, feminista eem defesa dos direitos LGBTI + e do pluralismo cultural, sendo estes fatores essenciais no caminho para uma sociedade mais justa e equilibrada onde todas e todos caibam em pé de igualdade.