Decorreram este sábado, 26 de novembro de 2022, as eleições para a Comissão Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda de Torres Vedras, para o biénio 2022/2024, a par com as Eleições para a nova Coordenadora Distrital de Lisboa.
Foi eleita para a Coordenadora local, a lista composta por Jorge Humberto Nogueira (Professor), Maria Carolina Vieira (Operadora de Comunicações), Diogo Miguel Franco (Consultor), Alberta Luísa Costa (Funcionária Pública) e Pedro Manuel Pisco (Administrador de Sistemas e Redes de Comunicações) e que também integra a nova Coordenadora Distrital em Lista encabeçada por Mariana Mortágua.
A lista para a Coordenadora local foi mandatada por João Rodrigues, antigo Deputado Municipal e conta com os suplentes Francisco Rafael (Estudante de Matemática Aplicada, Diana Franco (Estudante de Ciências da Comunicação) e Henrique Santos (Estudante de Biologia). (Resultados Oficiosos)
A coordenação local eleita representa a moção intitulada “Mobilizar para o combate à crise” e define as linhas de atuação do Bloco de Torres Vedras, que passará desde logo, pela preparação das próximas eleições autárquicas de 2025, através de um trabalho de proximidade e intervenção política em diversas áreas, focado na justiça social, defesa dos serviços públicos e combate às alterações climáticas e às desigualdades sociais:
Desenvolver a campanha pela poupança de água e remoção de relvados inúteis; a garantia do direito à saúde da população de Torres Vedras; a luta pelas carreiras dos profissionais de saúde, um novo hospital para o Oeste e a preservação da unidade atual para cuidados de proximidade.
Exigir o muito que há por fazer em matéria de transparência na governança, mobilidade e transportes públicos em todo o concelho; pela defesa dos serviços públicos e mais justiça social, no combate às desigualdades, por um concelho mais inclusivo.
Exigência de uma linha do Oeste que viabilize o caminho para a transição climática e o controle das explorações agrícolas intensivas que destroem o ambiente e exploram os trabalhadores migrantes e racializados, num autêntico ataque aos direitos laborais no nosso concelho.
O Bloco está ao lado dos jovens, entregues à especulação imobiliária, sem políticas locais de fixação, defendendo um programa de habitação pública, bem como estar ao lado das populações de Runa e de todas as freguesias desfavorecidas, quando precisam de voz para defender a sua Terra e ainda dos trabalhadores da Promotorres e outras empresas, que lutam por trabalho com direitos.
Outro ponto da moção aponta para o fomento da militância, criando mais iniciativas para o convívio e partilha de experiências, entre todos, agregando as pessoas e forças vivas, que pugnem por uma verdadeira alternativa progressista, que não desiste os seus compromissos e apresenta mudanças de fundo nas políticas locais.
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