Não deixa de ser sintomático que, perante uma situação social grave com anos, a autarquia ande a fazer mais estudos. Entretanto o tempo passa, os estudos repetem-se e a oportunidade perde-se, especialmente quando temos ao dispor um Plano de Recuperação e Resiliência em curso, que prevê verbas específicas sem paralelo nesta área.
Por isso propomos uma reflexão algo diferente das que têm vindo a público ultimamente e que tem mais a ver com a defesa de um Carnaval popular, participado e localmente abrangente, com foco na sátira local e na liberdade humorística, representando uma verdadeira inversão do poder.
A ideologia de género é, de facto, absurda porque é uma invenção da extrema-direita que ignora toda a realidade e evidência dos estudos sobre o género.
A resolução da falta de docentes não se faz com remendos de curto prazo, de eficácia duvidosa e que não tocam no essencial, perpetuando a velha máxima de atamancar alguma coisa, para que o fundamental não mude.
Não adianta estarmos preocupados com a duração do nosso banho, enquanto a autarquia rega relvados no verão, por todo o concelho, muitos apenas decorativos e inúteis, em vez de substituir por árvores ou vegetação resistente.